Humberto Viana.
Por meio da Portaria Nº 188, de 10 de maio de
2012, publicado no Diário Oficial da União dessa sexta-feira (11/05/2012), o
secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, reconheceu mais 18
municípios do Piauí em situação de emergência por conta da estiagem. Com a
inclusão desses 18 municípios, o Piauí já soma 78 cidades em situação de
emergência por conta da seca, reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa
Civil. Há ainda mais 24 municípios que estão em processo de reconhecimento,
somando um total de 102 municípios, em todo o Estado.
Os municípios que tiveram sua situação de
emergência reconhecida pela Defesa Civil, por meio da Portaria Nº 188 são:
Alagoinha do Piauí, Arraial do Piauí, Beneditinos do Piauí, Buriti dos Montes Piauí,
Campo Alegre do Fidalgo Piauí, Coronel José Dias Piauí, Currais do Piauí,
Itaueira Piauí, Jaicós Piauí, Júlio Borges Piauí, Manoel Emídio Piauí, Milton
Brandão Piauí, Novo Santo Antônio Piauí, Palmeirais Piauí, Pavussu Piauí, Sigefredo
Pacheco Piauí, Socorro do Piauí e Tamboril do Piauí. O governo do Estado já
reconheceu a situação de emergência em mais de 100 municípios em todo o Piauí,
mas o processo de reconhecimento pela Defesa Civil Nacional deverá confirmar
todos os decretos expedidos pelo Estado.
De acordo com o prefeito de Paulista, Luís
Coelho, município que já teve sua situação de emergência reconhecida por parte
da Defesa Civil, o Piauí deverá ter cerca de 150 municípios sofrendo com a
seca, até que as chuvas voltem a cair no interior do Estado. “Como a situação
atual é crítica, e eu acredito que chegaremos a 150 municípios em estado de
emergência, as ações de curto prazo, como a distribuição de cestas básicas,
carros-pipa e o bolsa estiagem, anunciado pelo governo federal, devem ser
tomadas em regime de urgência”, afirma
Luís Coelho explica que o armazenamento da água
deve ser feito com alguns cuidados, pois a perda com a evaporação chega a ser
até três vezes mais rápida do que com o consumo humano. O gestor lembra que as
ações tomadas não podem se resumir à distribuição de água e alimentos. “Devemos
também tomar ações como construção de pequenas e médias barragens, cisternas,
limpeza de barreiros e açudes, todas em médio prazo. E finalmente em longo
prazo, a construção de adutoras, que podem ser abastecidas com a água das
barragens ou com a água do Vale do Gurgueia”, finaliza.
FONTE: http://www.portalaz.com.br/
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