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sábado, 12 de maio de 2012

Defesa Civil decreta situação de emergência em mais 18 municípios do Piauí.


Humberto Viana.
Por meio da Portaria Nº 188, de 10 de maio de 2012, publicado no Diário Oficial da União dessa sexta-feira (11/05/2012), o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, reconheceu mais 18 municípios do Piauí em situação de emergência por conta da estiagem. Com a inclusão desses 18 municípios, o Piauí já soma 78 cidades em situação de emergência por conta da seca, reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Há ainda mais 24 municípios que estão em processo de reconhecimento, somando um total de 102 municípios, em todo o Estado.
Os municípios que tiveram sua situação de emergência reconhecida pela Defesa Civil, por meio da Portaria Nº 188 são: Alagoinha do Piauí, Arraial do Piauí, Beneditinos do Piauí, Buriti dos Montes Piauí, Campo Alegre do Fidalgo Piauí, Coronel José Dias Piauí, Currais do Piauí, Itaueira Piauí, Jaicós Piauí, Júlio Borges Piauí, Manoel Emídio Piauí, Milton Brandão Piauí, Novo Santo Antônio Piauí, Palmeirais Piauí, Pavussu Piauí, Sigefredo Pacheco Piauí, Socorro do Piauí e Tamboril do Piauí. O governo do Estado já reconheceu a situação de emergência em mais de 100 municípios em todo o Piauí, mas o processo de reconhecimento pela Defesa Civil Nacional deverá confirmar todos os decretos expedidos pelo Estado.
De acordo com o prefeito de Paulista, Luís Coelho, município que já teve sua situação de emergência reconhecida por parte da Defesa Civil, o Piauí deverá ter cerca de 150 municípios sofrendo com a seca, até que as chuvas voltem a cair no interior do Estado. “Como a situação atual é crítica, e eu acredito que chegaremos a 150 municípios em estado de emergência, as ações de curto prazo, como a distribuição de cestas básicas, carros-pipa e o bolsa estiagem, anunciado pelo governo federal, devem ser tomadas em regime de urgência”, afirma
Luís Coelho explica que o armazenamento da água deve ser feito com alguns cuidados, pois a perda com a evaporação chega a ser até três vezes mais rápida do que com o consumo humano. O gestor lembra que as ações tomadas não podem se resumir à distribuição de água e alimentos. “Devemos também tomar ações como construção de pequenas e médias barragens, cisternas, limpeza de barreiros e açudes, todas em médio prazo. E finalmente em longo prazo, a construção de adutoras, que podem ser abastecidas com a água das barragens ou com a água do Vale do Gurgueia”, finaliza.

FONTE: http://www.portalaz.com.br/

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