A assembleia dos professores em greve terminou
nesta terça-feira com tumulto e agressão a presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação (Sinte). Em greve há 79 dias, os professores da rede
estadual iriam votar pelo fim ou continuidade do movimento, quando houve a
confusão. A assembleia, que ocorria na praça da Liberdade, Centro de Teresina PI,
foi suspensa e a Polícia Militar teve que ser acionada para conter os ânimos
dos grevistas.
Em meio ao tumulto, Manuel Rodrigues,
presidente da CUT, declarou ser impossível continuar com os trabalhos do
movimento e suspendeu assembleia dos professores. Uma nova assembleia será
marcada em local a ser definido pelo Sinte. O Sindicato lançará ainda hoje nota
de esclarecimento ao público.
Segundo
ele, que é ex-presidente do Sinte, Odeni foi agredida por outros
professores e não há possibilidade de fazer a discussão dos rumos do movimento.
O acampamento ao lado do Palácio de Karnak será mantido.
A confusão
da assembleia deixou clara a posição de dois grupos entre os professores
estaduais: um alinhado à atual gestão do Sinte e outro partidário ao Conlutas.
Após o
incidente, o carro de som Sinte foi desligado e saiu em direção à sede do
sindicato, para onde também rumou Odeni de Jesus. Na praça da liberdade, outros
carros de som, da Conlutas continuaram a funcionar e manifestantes gritavam
palavras de ordem a favor de que a greve continue. Entre os argumentos estão o
de que está havendo arbitrariedade nos atos liderados pelo Sinte.
Atualizada às 10h45
A
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Odeni de Jesus
anunciou o fim da greve dos professores estaduais, paralisados há 77 dias. A
informação foi concedida durante uma grande confusão onde dois grupos bem
distintos de professores se envolveram em uma grande confusão na Praça da
Liberdade, ao lado do Palácio de Karnak.
Os ânimos
estavam inflamados entre os manifestantes. Um professor da cidade de Altos que
defendeu o fim da greve interrompeu sua fala em meio a gritos de "E,
fora!" do grupo que queria a manutenção do movimento.
Pouco tempo
depois, Odeni de Jesus foi acusada de estar manipulando a ordem da fala dos
docentes que expunham sua opinião contra ou a favor da manutenção da paralisação.
Alguns manifestantes tomaram a lista com os nomes daqueles que queriam falar de
sua mão. No tumulto, um professor acusou a presidente do Sinte de agressão.
Foram
atirados ovos e cadeiras contra Odeni que teve de ser protegida por outros
professores e até pela polícia. "O movimento está suspenso. Há um
grupo de irresponsáveis que está tentando tumultuar", declarou ao
CidadeVerde.com, ao sair escoltada.
Segundo a
presidente do Sinte, há um grupo de professores que não respeita as decisões do
sindicato nem a ela.
Publicada às 9h42.
Os professores estaduais estão reunidos na Praça da Liberdade, ao lado do Palácio de Karnak, nesta terça-feira (15), e podem decidir pelo fim do movimento grevista que chega ao seu 77º dia.
Os professores estaduais estão reunidos na Praça da Liberdade, ao lado do Palácio de Karnak, nesta terça-feira (15), e podem decidir pelo fim do movimento grevista que chega ao seu 77º dia.
Dois grupos de docentes se delimitaram:
os que são a favor da manutenção da greve e aqueles que querem a suspensão do
movimento. O grupo que quer continuar a paralisação tem integrantes da Conlutas
e argumenta que é contra o reajuste de 22% parcelado, como propôs o Governo do
Estado.
O outro lado defende a retomada às
aulas por conta dos prejuízos aos alunos e as conquistas do movimento como a
extensão do reajuste aos aposentados e a incorporação dos vales-transportes aos
salários.
FONTE:
http://www.cidadeverde.com
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