Os paredões de som para grande maioria da população proporcionam
incômodo, no entanto, para uma minoria é uma forma de lazer e reúne
principalmente a classe mais jovem. O investimento nesse tipo de som,
chaga às vezes de R$ 50.000 ou mais.
Hoje, a cidade florianense por meio de denúncias, tem a situação
controlada graças às ações do Ministério Público e das polícias, com destaque
para Militar que é sempre acionada pelos denunciantes quando se sentem
incomodados pelos sons abusivos. As polícias estão prontas para agir no
caso de constatado abuso, mesmo no período que está fora desse tipo de
festividade.
Quanto ao período da festa carnavalesca deste final de
semana que se aproxima como será o uso desses equipamentos de som que tem
uma potencia elevada e que provocam, às vezes, danos na audição das
pessoas e, por onde passam chegam a fazer com o que os alarmes dos carros disparem
isso devido ao impacto da quantidade volume?
Essa decisão saiu num encontro que houve nessa manhã de terça-feira,
10. A reunião desta segunda-feira envolveu o Ministério Público, comandante PM
tenente coronel Lisandro Honório, membros da Comissão Organizadora do
Carnaval (COC) e ainda representantes de veículos de som automotivo.
“Após muitas discussões ficou definido que os paredões estarão
sim, participando do carnaval, mas cumprindo algumas regras”, disse Márcio
Simplício, representante da classe.
Segundo Márcio um local ficou estabelecido para as
manifestações com carros de som. “Os paredões podem ser ligados na Beira-rio,
numa área que já foi pré-determinada em reunião e que será da ponte sobre o Rio
Parnaíba até as proximidades do Colégio Industrial. Nos dias de arrastões, os
paredões ficarão sendo usados na concentração, atrás do Trio Elétrico e
quando esse começar a tocar os paredões serão desligados”, explica Simplício
afirmando ainda que quando o trio da Prefeitura começar o percurso do arrastão,
os paredões podem se aproximar até a proximidades dos fundos do Colégio
Industrial.
Ainda segundo ele, nos dias de desfiles das escolas e blocos de
samba os paredões só poderão ser ligados após as apresentações desses grupos de
carnaval, mas sempre respeitando o limite que compreende da ponte até as
proximidades do Industrial,
Em qualquer outro ponto, coloca, caso seja flagrado paredões sendo
usados, esses serão recolhidos pela polícia, e isso, não é de responsabilidade
do grupo que organiza esses veículos. Um cadastro com dados dos carros de
som e do seus proprietários já está sendo feito. Os interessados podem procurar
o Márcio Simplício, na sua empresa, que fica num trecho da Avenida Dirceu
Arco-verde, proximidades da Agespisa. Ele dará mais detalhes aos interessados,
no caso de dúvidas.
PUBLICADA POR: Alonso Bisorão.
FONTE: http://piauinoticias.com/
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