O afastamento da professora Maria da Paz da direção da
Escola Estadual Osvaldo da Costa e Silva no bairro catumbi, por meio de
uma portaria assinada pelo secretário de educação Atila Lira, está causando
revolta em parte dos alunos da unidade de ensino. De acordo com
informações o afastamento da professora que foi eleita por meio de uma eleição
interna, teria sido ocasionado por questões políticas, ou seja, porque a mesma
teria deixado de apoiar determinado grupo político local.
De acordo com um auditor do estado que esteve na escola para
entregar a portaria o motivo do afastamento seriam problemas nas prestações de
conta da professora, no que se refere a sua administração.
A professora se defende, “a Escola Normal Osvaldo da Costa e Silva
não deve nada de prestações de contas, pois fazemos todos os meses essa
prestação de contas e todos os protocolos estão em poder da 10ª Gerência
Regional de Educação, para enviamos todos os documentos. Não devo nada ao
Estado, e sim, o Estado me deve porque contribuir muito com essa escola”
externou afirmando que há uma perseguição sobre ela.
A educadora que se declara petebista e que afirma está trabalhando
para um dos candidatos a vereador no município disse no final da entrevista,
“eu não sei se houve política, mas que a escola está aguardando os auditores e
peço aos alunos que compreendam o momento, mas afirmo que a professora Paizinha
não deve nada ao estado, pois cumpre todas as suas obrigações”.
Parte dos alunos da escola não gostou ao afastamento da professora
Paizinha e realizaram uma manifestação em praça com faixas a cartazes. “A diretora
Paizinha não é simplesmente uma diretora, ela tem nos ajudado bastante não só
na escola, mas na vida pessoal. Como aluna, vemos que estão fazendo uma
injustiça e agente votou para ela ocupar essa cargo por se trata de uma pessoa
capaz”, disse a estudante Andressa Costa.
O professor Dimas que esteve fazendo parte da manifestação disse
que não entende o que está ocorrendo e que tudo tem está obscuro. “A professora
Paizinha é uma pessoa ética, trabalhadora e de ação e a escola tem a
consciência que ela faz um trabalho digno e é por isso que agente não entende o
porquê dessa questão, a não ser que está politicagem atrás de tudo isso”,
externou o educador.
FONTE: http://piauinoticias.com
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