Bandeira de Floriano:
Brasão de Floriano:
Bandeira do Estado:
Localização de Floriano Piaui no Mapa no Brasil
VAMOS CONHECER UM POUCO DESTA CIDADE E DO MUNICÍPIO.
Floriano-PI, a mesma estar situa-se na Zona
Fisiográfica do Médio Parnaíba, à margem direita desse mesmo Rio, em frente à
cidade de Barão de Grajaú-MA. A cidade fica a 240 km
da capital do estado do Piauí, Teresina.
Suas coordenadas geográficas são: 06°46'01” de latitude sul,
e 43°01'22” de longitude oeste em relação a Greenwich. Sua altitude:
140 metros. Clima: quente seco, no verão, e úmido na época das chuvas.
Acidentes
geográficos do Município: O Rio Parnaíba, que Vaz divisa com o estado do maranhão e banha
a cidade e o município em toda sua extensão. Seguem-se-lhe os rios Gurguéia e
Itaueira.
Floriano-PI
está localizada num ponto referencial, o portão de entrada para o sul e sudeste do estado.
8 de julho
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Fundação:
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8 de julho de 1897 (116 anos)
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florianense
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Lema:
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Labor signum nostrum est — O trabalho é o nosso lema.
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Gilberto Júnior Guerra (PSB)
(2013 a 2016). |
Municípios limítrofes:
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Ao norte, com Amarante e
o Estado do Maranhão, ao sul, com Itaueira e
Flores do Piauí, a leste com Francisco
Ayres, Nazaré do Piauí e São José do Peixe, a oeste com Jerumenha e
o Estado do Maranhão.
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Distância até a capital:
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240 km.
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Características geográficas:
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Área:
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0,02 hab./km²
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140 m
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Tropical e Semi-árido
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HISTÓRIA:
DADOS HISTÓRICOS OFICIAIS DO MUNICÍPIO DE
FLORIANO.
A
região onde se localiza o Município de Floriano situa-se na área das sesmarias
que, em 1676, a Coroa Lusa dava a Domingos Afonso Mafrense,
Julião Afonso Serra, Francisco Dias D'Avila, Bernardo Gago, arcediago Domingos
de Oliveira Lima, Manoel Oliveira Porto, Catarina Fogaça, Pedro Vieira Lima e
Manoel Ferreira, potentados baianos, que jamais se abalaram, a seguirem para o
Piauí e viverem em suas terras.
Essas
concessões se estendiam por dez léguas de terras em quadro, para cada um deles,
nas margens do Rio Gurgueia. Algum tempo depois, os contemplados,
anteriormente, junto com Francisco de Souza Fagundes, obtêm mais dez léguas de
terras, em quadro, para o Parnaíba.
A
criação de gado começava a se expandir com rebanhos vindos de Cabo Verde.
A
criação de gado “vacum” ia se transformando, além da atividade agrícola, em
fonte principal de riquezas e, com o passar do tempo, os currais se
multiplicavam.
O
Município de Floriano situa-se na área em que Domingos Afonso Mafrense fundou
as primeiras fazendas de gado no Piauí. Elas formariam o centro da expansão da
pecuária piauiense.
Com a
morte de Mafrense em 1671, trinta de suas fazendas foram doadas aos Padres da
Companhia de Jesus — os jesuítas. Com a administração das fazendas pelos padres
da Companhia, observou-se grande progresso e desenvolvimento dessas fazendas;
porém, em 1760, com a expulsão dos Padres Jesuítas do Brasil pelo Marquês de
Pombal, as referidas fazendas passaram para o poder do Estado do Piauí ou, na
época, Província do Piauí.
O
Governador daquela época, João Pereira Caldas, após a expulsão dos Jesuítas,
promove o sequestro ou tomada das fazendas e faz o arrolamento dos bens das
mesmas. Após isso, divide-as em três inspeções com nomes de Canindé, Nazaré e
Piaui.
Passados
alguns anos, já em 1873, desmembram-se, da inspeção de Nazaré, as fazendas:
Guaribas, Serrinha, Matos, Algodões, Olho D'água e Fazenda Nova, para formarem
a Colônia Rural de São Pedro de Alcântara, criada pelo Decreto Imperial nº
5.292, de 10 de setembro de 1873, a cuja frente do projeto da Colônia Rural se
encontrava o ilustre e primeiro agrônomo do Piauí, formado na França, Francisco
Parentes, que havia sido comissionado pelo Ministério da Agricultura do Brasil
para estudar, minuciosamente, as condições de criação de gado bovino no Piauí,
especialmente nas fazendas da Inspetoria de Nazaré.
A sede
da colônia foi situada à margem direita do Rio Parnaíba, a 60 léguas acima da
cidade de Teresina, na época, capital da Província do Piauí, e a 150 léguas do
litoral, no lugar chamado “Chapada da Onça” As fazendas acima mencionada
formariam o patrimônio da Colônia, e as mesmas foram consideradas pelo
Ministério da Agricultura e da Fazenda, para o fim de formar a Colônia Rural,
por aviso de 10 de junho de 1873. As fazendas, que pertenciam à Inspetoria de
Nazaré, contavam de 21 léguas de comprimento por 20 de largura, em excelentes
terras, com pastagens de boa qualidade e foram doadas com três casas, currais e
gado bovino existentes, em número de 10.000 cabeças.
Após
essas providências, Francisco Parentes, se encontrava no Rio de Janeiro,
ultimando os entendimentos para o início dos trabalhos a partir de Teresina. A
bordo do vapor “Piauhy”, seguido de grande comitiva, o governador do Piauí, na
época chamado de Presidente da Província do Piauí, Adolpho Lamenha Lins, segue
para o local da fundação, onde, no dia 10 do mesmo mês e ano, lança a pedra
fundamental do edifício principal (atual Terminal Turístico de Floriano) A
pedra continha a seguinte inscrição: “São Pedro d'Alcantara — Estabelecimento
Rural, fundado por Decreto n° 5.392, pelo Agrônomo Piauiense Francisco
Parentes, na presidência do Exmo. Senhor doutor Adolpho Lamenha Lins, 1874.”
Quando as obras do grande edifício sede já estavam quase concluídas, Francisco
Parentes contrai febre maligna. Levado às pressas em uma canoa, para Amarante,
a procura de socorro médico, ali morre com 37 (trinta e sete) anos de idade, no
dia 16 de junho de 1876. Com a morte de Parentes, contudo, a obra teve
continuidade.
Na
época de Parentes e após a sua morte, por algum tempo não era permitido
construções de casas particulares na área do Estabelecimento, o que, de certa
forma, impedia um desenvolvimento mais rápido da sede da Colônia. Foi na
administração de Ricardo Ferreira de Carvalho diretor do Estabelecimento Rural São
Pedro de Alcântara, que foi permitido, livremente, a edificação de casas na
colônia, o que era facilitado pela direção do Estabelecimento.
No
edifício sede funcionava uma escola para os filhos dos escravos (ambos os
sexos), órfãos e libertos pela lei de 28 de setembro de 1871. A escola não
ensinava somente as letras, mas o ofício de mecânico, técnicas agrícolas, arte
de cortume, alfaiataria, fabricação de produtos de laticínios, além de estudo
religioso, música, física e química. No lugar denominado Brejo havia um campo
experimental agrícola mantido pelo Estabelecimento. Em 1884 recebeu tentativa
de reforma por parte do Governo Imperial.
Em
1887, e com o aumento considerável da população, elevou-se, o povoado sede do
Estabelecimento, á categoria de vila, com o nome de Vila da Colônia, por força
da resolução nº 2, de 19 de junho 1890, transferindo para ela, a oficialidade
da Vila da Manga. Por força da resolução mencionada, a nova Vila ficou
pertencente à jurisdição civil e criminal da comarca de Jerumenha, sendo seu
termo um distrito de paz. Poucos dias depois, a resolução nº 3, de 26 de junho
de 1890, desmembrou o termo da Colônia da Comarca de Jerumenha, para a formação
de uma nova comarca com denominação de Colônia, assim ficando até 1892, quando,
pela lei 18, de 12 de dezembro do mesmo ano, foi cassada sua autonomia
judiciária, passando a seu termo a integrar a comarca de Amarante. A lei nº 67,
de 25 de setembro 1895, extinguiu a vila e o Município. Em 18 de junho de 1895
era restabelecida a autonomia da vila e do Município com os seus primitivos
limites, voltando o termo judiciário, ainda, a pertencer á comarca de Amarante.
A lei 144, de 08 de julho de 1897, elevou a Vila da Colônia à categoria de
cidade, com a denominação de Cidade Floriano, homenagem ao “Marechal de Ferro”
Floriano Peixoto. A lei foi assinada pelo governador da Província do Piauí,
Raimundo Artur de Vasconcelos.
A lei
n° 154, de 16 de junho de 1897, criava a Comarca de Floriano, de 1ª Entrância.
INTENDENTES E PREFEITOS DE
FLORIANO-PI.
ANTERIORES:
Adelmar Pereira da Silva
Alfredo de Sousa Estrela
Antônio Luis de Arêa Leão
Cirilo Martins de Brito - nomeado
Djalma José Nunes - nomeado
Fauzer Bucar
Fernando de Oliveira Marques
Fernando Drumond de Carvalho
Fernando Marques Drumond de Carvalho
Francisco Antão Reis
Gonçalo Teixeira Nunes - nomeado
Herbrand Ribeiro Gonçalves
Hermes Pacheco
João Francisco Pereira de Araújo (João Chico)
João Rodrigues Vieira (Joca
Vieira)
Joel Rodrigues da Silva:
2005-2008, 2009-2012
José Bruno dos Santos: 1971-1973
José Leão Azevedo de Carvalho:
1989-1992, 1997-2000, 2001-2004
Luis Raimundo de Castro - nomeado
Manoel Simplício da Silva
Raimundo Borges da Silva (Doca Borges)
Raimundo José de Araújo Costa
Sebastião Martins de Araújo Costa
Teodoro Ferreira Sobral -
nomeado
ATUAL:
Gilberto Júnior da Guerra: 2013-2016.
POSTADO POR: Alonso Bisorão.
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