Três policiais militares do estado da Bahia foram presos
na tarde desta terça-feira dia (27/08/2013) no município de Sebastião Barros-PI,
acusados de entrarem na prefeitura municipal para efetuarem uma cobrança, de
forma arbitrária, de um comércio localizado no município de Santa Rita de
Cássia.
O próprio prefeito de Sebastião Barros-PI, Nivaldo,
relatou os fatos, alegando que se encontrava em seu gabinete quando notou a
presença de três homens na ante-sala, visivelmente armados, que vinham
diretamente em sua direção. “Eu me senti intimidado por ver três homens armados
vindo em minha direção e imediatamente desarmei o que estava mais próximo,
enquanto meus assessores prontamente renderam os outros dois”. Foi solicitada a
presença da Polícia Militar do Município, que ao chegarem à prefeitura
algemaram os três policiais.
O prefeito Nivaldo conta que o motivo da presença dos
policiais na prefeitura, alegado pelos mesmos, seria a cobrança de uma dívida
de um comércio chamado São Judas Tadeu, localizado no município de Santa Rita de
Cássia, estado da Bahia, em nome da prefeitura de Sebastião Barros-PI no valor
de R$ 2.475,00 (dois mil quatrocentos e setenta e cinco reais). “Desconheço
esta dívida, esta empresa não se encontra no quadro de fornecedores da
prefeitura. Todas as nossas compras são realizadas através de licitação, de
acordo com a lei, não temos débito com nenhum de nossos fornecedores; somos
destaque a nível de estado porque temos levado nossa administração com muita
seriedade. Mesmo porque, se eles são policiais militares, não teriam jamais a
atribuição de efetuar nenhum tipo de cobrança, seja ela qual for”, declarou
Nivaldo, que ainda observa que há dias vinha recebendo telefonemas de cobrança
da mesma empresa, e voltou a afirmar que a prefeitura nunca contraiu essa dívida.
O
OUTRO LADO:
O policial militar Arielson, de Santa Rita de Cássia,
declarou que a presença dele e dos colegas na prefeitura tinha como único
objetivo entregar uma nota fiscal ao prefeito, como favor solicitado pelo
comerciante de sua cidade, ao saber que os três se dirigiam à Formosa do Rio
Preto. “Nós andamos armados porque somos policiais militares, e nossas armas
têm registro em todo o território nacional; temos o direito de ir onde for com
elas”.
Os policiais ainda afirmaram ainda que não estariam realizando
nenhuma cobrança e que foram agredidos gratuitamente, pois em nenhum momento
teriam sido intimidadores ou agressivos.
Os soldados Gilnei, Vanieldson e Arielson foram presos
pelos policiais militares Nogueira e Lindomar e trazidos até a 10ª Delegacia de
Polícia Civil de Corrente-PI pelo Sargento China, comandante do 10° GPM de
Sebastião Barros-PI. Após a delegada Daniela Dinalli colher o depoimento de
todos, os policiais militares seriam passados à responsabilidade do Major
Inaldo, comandante do 7° Batalhão de Polícia Militar de Corrente-PI para os
trâmites legais e posteriormente encaminhados ao município de Santa Rita de
Cássia-BA, onde suas armas serão devolvidas.
DOIS CASOS NO
PIAUÍ SÓ ESSA SEMANA:
FONTE: http://portalcorrente.com.br
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