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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Florianense funcionário do INCRA é preso pela PF acusado de passar informações sobre fiscalizações.

Uma operação realizada no Pará pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), prendeu o piauiense Gilvan Ribeiro dos Reis, 49 anos, chefe da unidade avançada do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Tucuruí-Pará. Além dele, mais dois foram presos investigados por desmatamento ilegalmente em projeto de assentamento Cururuí, em Pacajá, no sudoeste do Estado.
Natural de Floriano-PI, Gilvan mora desde os 17 anos no município paraense e está há mais de 30 anos como funcionário do Incra. Segundo a Polícia Federal, ele seria responsável, dentro do esquema, por passar informações sobre possíveis fiscalizações do Incra, evitando que a quadrilha fosse flagrada.
Também foi preso o representante da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) no sudoeste do estado, Roberto Elias de Lima. Segundo as investigações, Lima teria facilitado a entrada de desmatadores nos assentamentos de reforma agrária.
A operação cumpriu, ainda, mandado contra Gelson Gomes de Andrade, acusado de coordenar o envio de homens armados para assentamentos do Incra, que negociavam com assentados a retirada ilegal de madeira. Gelson Gomes de Andrade é foragido da Justiça na Bahia e no Espírito Santo.
Todos os réus já foram denunciados pelos crimes de constrangimento ilegal, desmatamento em terra pública e comercialização ilegal de produto florestal. Gilvan Ribeiro dos Reis também responde por violação de sigilo funcional.
A polícia ainda procura outros dois que estão foragidos.
Superintendência do Incra defende florianense.
O superintendente do Incra em Marabá, Eudério de Macedo Coelho, disse ao Cidadeverde.com que é a prisão do servidor é “absurdo”.
“É um servidor honesto, correto. Nunca vi nada que o envolvesse em desvio de conduta ou descumprimento das normas. A prisão dele foi baseada na relação dele com o movimento social, que é necessária na função que ele ocupa e por sua vez essa liderança do movimento social é que tinha relação com outras pessoas desconhecidas por ele e por nós. Nas gravações apresentadas pela polícia, em nenhum momento tem fala dele sobre esse assunto. É o absurdo dos absurdos. Ele sempre denunciou práticas delituosas na região ao Ibama, Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF)”, afirmou o superintendente.
Eudério Coelho disse que a assessoria jurídica do Incra já passou as informações necessárias para o advogado contratado pela família para que saiba como agir. “É uma tristeza imensa, uma pessoa extremamente correta, que tem 30 anos de trabalho ser desmoralizada, isso deixa a gente muito decepcionado”, lamentou.
cv com informações do MFP/PA.
PUBLICADA POR: AlonsoBisorão.

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