Nesta
quarta-feira (20/07/2016), o presidente interino Michel Temer (PMDB) se
reuniu com o deputado federal Danilo Forte (PSB-CE). A reunião foi para tratar
sobre recursos do Governo Federal para o combate
à seca nos estados do Nordeste.
O
encontro com o deputado cearense se deu após um debate sobre a situação da seca
com o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT).
Temer
prometeu ao parlamentar atenção especial a situação dos estados
do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Piauí, mesmo
recentemente tendo decretado estado de emergência em 117 de seus municípios,
ficou fora da lista de prioridade do interino.
À
Danilo Forte, Temer revelou que, através de uma Medida Provisória (MP),
pretende liberar R$ 730 milhões para a região Nordeste. A MP deverá ser
apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU).
O
governador Wellington Dias (PT) encaminhou ao Ministério da Integração
Nacional, diretamente ao ministro Hélder Barbalho, uma relação com os 117
municípios que estão em estado de emergência ou calamidade, pedindo ajuda
extraordinária para manter o abastecimento de água e alimentos para as famílias
residentes nessas cidades.
No
entanto, os recursos liberados extraordinariamente, vão atender apenas quatro
estados do Nordeste. Os decretos de emergência dos municípios piauienses já
foram publicado no Diário Oficial, esperando ainda o reconhecimento por parte
do Governo Federal.
Após
esse reconhecimento, esses municípios podem solicitar apoio
para as ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços
essenciais, como reforço nas operações de abastecimento. Segundo o secretário
de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do
Piauí (FETAG-PI), Paulo Carvalho, a seca já compromete de Norte a Sul do
Estado. “Poucos são os municípios que não passam pelo problema, a situação
atual enfrentada no Piauí é terrível. Posso dizer que, hoje, cerca de 80% da
agricultura familiar, em que a produção é para própria subsistência, estão
comprometidas”.
Paulo
Carvalho revela que falta água até para consumo humano. Os agricultores
enfrentam ainda a alta do preço do milho e do feijão. “Os preços dos produtos
estão aumentando consideravelmente. O saco de feijão com 60 kg está custando de
450 a 500 reais, e o milho está no valor de 70 reais, do saco também com 60 kg”.
De
acordo com o secretário, as barragens do Piauí estão secando. “Para se ter
ideia, a barragem de Pio IX está completamente seca. O que necessitamos é de
políticas públicas, e infelizmente, isso não está na nossa alçada. O que
podemos fazer é cobrar das autoridades competentes e mobilizar os trabalhadores
rurais piauienses”, disse.
COPIADA POR: AlonsoBisorão.
FONTE: Capital
Teresina, e Diário do Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário