O
juiz eleitoral José Osvaldo de Sousa da 9ª Zona Eleitoral, determinou
que o Ministério Público Eleitoral apresente manifestação em relação a Ação de
Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito de Floriano, Joel
Rodrigues (PP), e o vice-prefeito Antônio Reis Neto (PSDC).
A
ação foi interposta pela Coligação “Floriano Precisa Vencer”, através do
candidato a prefeito Almir Reis (PMDB) e a candidata a vice-prefeita Ana Cleide
Monteiro Barbosa (DEM). Eles acusam Joel Rodrigues e Antônio Reis de abuso de
poder econômico e político, além de captação de sufrágio.
A
ação foi protocolada no dia 16 de dezembro na 9ª Zona Eleitoral. Até o momento
a defesa já apresentou suas contrarrazões e as testemunhas foram apresentadas.
No dia 23 de fevereiro, o juiz José Osvaldo pediu que o Ministério Público se
manifeste sobre o caso e sobre as informações já apresentadas, tanto pela
acusação, como pela defesa.
ENTENDA O CASO:
Na
ação, Almir Reis e Ana Cleide afirmam que Joel Rodrigues e o seu vice Antônio
Reis teriam praticados ilícitos eleitorais, durante a campanha eleitoral, com
uso de dinheiro, bens e serviços públicos em prol da campanha de 2016. Eles
afirmam que existe uma agenda e uma lista obtidas junto a cabos eleitorais dos
investigados, contendo contabilização de eleitores que receberam dinheiro e se
comprometeram em votar nos investigados.
Essa
lista tem documentos pessoais e mais de 70 títulos eleitorais, com assinaturas
de pessoas que teriam se comprometido em votar em troca de dinheiro. Também
foram apresentados nomes de algumas pessoas que teriam recebido de R$ 10 mil a
R$ 30 mil para ajudar a chapa do prefeito eleito a conseguir os votos. Também
teriam ocorrido perfurações de 20 poços, entrega de equipamentos, distribuição
maciça de camisas com cores e número do partido do candidato um mês antes da
eleição.
OUTRO LADO:
Em sua defesa, Joel Rodrigues e o vice Antônio Reis
afirmaram que não foi apresentada qual seria a relação entre os investigados e
os fatos e ou documentos em cópias citados no processo. Alegam ainda que há
ausência de nexo e plausibilidade a narrativa da inicial, dificultando a defesa,
inclusive sem apresentação de provas das acusações e que não há qualquer prova
de ato doloso praticado pelos investigados.
Afirmam
ainda que “não há como se extrair uma narração precisa dos fatos alegados na
inicial porque o que consta é uma série de ilações, numa narrativa confusa, sem
qualquer nexo e induções que não se relacionam minimamente com o que apresenta
como prova, nem com a fundamentação jurídica apresentada; que também há uma
narrativa de suposta conduta vedada, ao passo que fundamente o pedido em abuso
de poder político ou econômico, o que se conclui que dos fatos não decorre o
pedido, ressaltando também que os investigados não eram mandatários de cargo
político, para que pudessem alegar abuso de poder político, assim como sua
prestação de contas fora aprovada pela Justiça Eleitoral, afastando qualquer
possibilidade de cometimento de abuso de poder econômico ou captação de
sufrágio”.
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COPIADA POR: AlonsoBisorão.
FONTE: http://www.gp1.com.br/noticias/juiz-pede-que-mp-se-manifeste-em-acao-contra-joel-rodrigues-410054.html
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