Uma mulher identificada como Patrocínia, foi
encontrada morta na manhã de ontem em um matagal próximo à BR 020, nas
proximidades do povoado do Mearin na cidade de Monsenhor Hipólito PI. Seu
companheiro, o lavrador Antônio Tavares de Sousa de
36 anos, é o principal suspeito de ser o assassino.
Patrocínia teria sido morta a pauladas na manhã
do domingo dia (16/09/2012) e seu corpo teria sido abandonado em seguida. O
acusado foi encontrado pela polícia na manhã de hoje dia (19/09/2012) no
município de Parambu (CE). A idade da mulher não foi identificada, mas a
polícia acredita que tenha entre 36 e 40 anos.
Ela foi encontrada por populares que passavam
no local e sentiram o odor do corpo em avançado estado de decomposição.
De acordo com o agente Cleidenilson Carvalho,
da Central de Flagrante de Picos PI, o acusado confessou o crime ao ser
capturado por policiais. Ele defende a versão de crime passional. Segundo
Antônio Tavares ao chegar em casa no domingo, a mulher foi flagrada na cama com
outro homem que teria fugido imediatamente. Em seguida o acusado utilizou um
“pau de lenha” para espancar a sua mulher, que morreu na hora. O homem que
supostamente estava com Patrocínia não foi encontrado pela polícia.
O policial informou que tanto a vítima como o
agressor não portavam documentos de identificação, mas o acusado afirmou ser
descendente de índios e natural do Pará. Já a mulher era natural do Ceará,
segundo o seu companheiro.
“O homem trabalha como lavrador em uma
propriedade no Mearin e pelas características da mulher e do local onde viviam,
ela provavelmente também era lavradora na mesma propriedade. As informações que
temos aqui são difíceis de serem comprovadas, já que não temos documentos e por
enquanto, contamos apenas com a versão do Antônio”, disse o policial.
Cleidenilson Carvalho disse ainda que o homem
morava na localidade com a mulher há mais de dois anos e que ainda não foi
identificada nenhuma passagem pela polícia, nem do agressor, nem da vítima.
O corpo da vítima foi levado para o Instituto
Médico Legal (IML) em Teresina PI para a identificação e análise da agressão.
Caso não apareça ninguém para reconhecimento do corpo, a mulher será sepultada
como indigente.
FONTE:
http://www.portalaz.com.br
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