O delegado de Polícia Civil Tales Gomes, afirmou
que não haverá mais reconstituição do caso Débora. A decisão aconteceu após
avaliação com o Ministério Público. A reprodução dos fatos com a presença do
adolescente A.C.S. estava marcada para esta sexta-feira dia (21/02/2013).
"Tanto eu como a promotora avaliamos que não há necessidade de
fazer reconstituição. Se for olhar os prós e os contras, principalmente a
questão do adolescente, ele está abalado. A juíza também achou correto e a
gente tem a mesma opinião do Ministério Público. Isso só vai trazer
contras", ponderou o delegado.
Tales Gomes reforça a decisão, afirmando que as provas já existentes são
suficientes para o inquérito e que ouviu mais uma testemunha, que informou ter
visto A.C.S., nas margens do açude tomando banho.
"Estive no local com essa pessoa que depôs e ela contou que veio de
bicicleta, dando a volta no açude, passou por trás do lugar que ele estava,
disse que ele estava de cócoras e cumprimentou ele, mas ele não falou
nada", afirmou o delegado.
Em sua confissão A.C.S. revelou que estava bebendo em um bar das 14h até
as 16h e quando chegou em casa embriagado viu as quatro irmãs pequenas
brincando, pegou a de cinco anos e a estuprou com muita violência, agredindo-a
e em seguida a arrastou pelos pés por cerca de 60 metros e a estrangulou,
depois cobriu o corpo da criança com folhas, caminhou pela margem do açude até
um local onde ele tomou banho e deixou parte da roupa do açude, onde a camisa
foi encontrada.
Em coletiva de imprensa na Delegacia Geral, na última terça-feira dia (19/02/2013)
o delegado acrescentou que ao prestar as informações, A.C.S. disse que nunca
desejou a irmã e nunca a fez mal e só fez isso porque estava bêbedo. Com a
violência descrita pelo adolescente, Tales Gomes descarta a presença de uma
terceira pessoa na cena do crime.
FONTE: http://www.cidadeverde.com
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