A trabalhadora rural
conhecida como Isabel, de Geminiano, cidade próxima a Santo Antônio de Lisboa,
disse que Iones era muito legalista e exigia o cumprimento da lei de proteção
aos animais em atividades de fazendeiros da região.
Ameaçada de morte supostamente pelo ex-marido,
conhecido como Moacir, a jovem Patrícia Sousa, cuja mãe, Iones Sousa de 45
anos, foi assassinada por dois pistoleiros dentro do seu local de trabalho, o
escritório da Agência de Desenvolvimento Agropecuário, ADAP, em Santo Antônio
de Lisboa-PI, no final de janeiro, foi colocada sob a proteção do Estado e
permanece incomunicável em local de Teresina-PI que conta ainda com a
vigilância alternada de representantes do Movimento de Mulheres Piauienses, que
temem pela sua vida. A líder Isabel, de Geminiano, levanta suspeita em outra
direção: Iones teria sido executada a mando de criadores de cavalos.
Iones Sousa, segundo a própria Patrícia confidenciou para este
repórter, foi morta porque a protegia como filha depois que decidiu abandonar
sua casa por não suportar mais os maus tratos do marido e de perceber que o
juiz de Santo Antônio de Lisboa não tomava qualquer atitude que pudesse barrar
as investidas contra sua mãe.
MEDO:
Falando na presença de líderes do movimento de mulheres, entre
as quais Lourdes Melo, Patrícia revelou ainda que a família do marido tem muita
influência naquele município da região de Picos-PI e sua mãe, uma líder do
movimento de mulheres e também de trabalhadoras rurais, passou a ser mais
perseguida quando pediu à justiça a guarda dos netos que se encontravam com
Moacir.
No encontro que teve com este repórter, Patrícia pediu para não
ser fotografada nem filmada porque tem certeza que seu marido virá atrás dela
principalmente porque nenhuma providencia, a seu ver, foi tomada contra ele até
agora.
OUTRA
DIREÇÃO:
Apesar das muitas suspeitas de que foi o marido de Patrícia quem
encomendou o assassinato da sogra, no movimento de mulheres e trabalhadoras
rurais da região de Picos, existem algumas militantes que acham que Iones foi
assassinada em consequência de sua atuação correta como funcionária da ADAP,
que em Santo Antônio de Lisboa tem escritório na sede do Emater.
A trabalhadora rural
conhecida como Isabel, de Geminiano, cidade próxima a Santo Antônio de Lisboa,
disse que Iones era muito legalista e exigia o cumprimento da lei de proteção
aos animais em atividades de fazendeiros da região, como as corridas de cavalos
que são muito requisitadas na área e que atraem criadores de estados como o
Ceará e Pernambuco.
Isabel suspeita que alguns
fazendeiros tiveram interesses contrariados pelo trabalho da líder Iones e que
tenha sido executada a mando de alguns deles. FONTE: GP1
FONTE: http://www.riachaonet.com.br
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