Uma nova política pública de exploração para os trabalhadores da
carnaúba no Piauí é o objetivo da Audiência pública, dia 28 de maio de 2013, às
15 horas, na Comissão de Administração Pública e Política Social da Assembleia
Legislativa. A proposta é do deputado Cícero Magalhães (PT) e o requerimento
foi aprovado no último dia 08/05/2013.
Conforme denúncia da fiscalização do Ministério do Trabalho, no Piauí, a
maioria dos trabalhadores rurais atuam sem carteira assinada e nenhum vínculo
empregatício. Consta, ainda que os empregados não recebem equipamentos de
proteção para o desempenho de suas atividades, a exemplo de botas, óculos e
fardamentos.
De acordo com a proposição do parlamentar petista, “a finalidade é
discutir melhores condições de trabalho para os produtores, além de organizar a
cadeia produtiva da palha de carnaúba no Estado”. Também tem o objetivo de
instituir normas para favorecer as relações de trabalho para a balança
comercial de exportação no Piauí.
Segundo informações do Governo do Estado a cera de carnaúba apresentou o
melhor desempenho de exploração no primeiro bimestre de 2013. O faturamento foi
superior a 6 milhões de dólares, o equivalente a R$ 12,1 milhões. No ano
passado, o produto colocou o Piauí em destaque nacional como o segundo maior
exportador de carnaúba do país.
São pessoas que trabalham em grupos de 12 e, recebem somente por diárias
com valores inferiores a R$ 30. O deputado Cícero Magalhães informa, que,
o “setor merece maior atenção”. Hoje, são mais de 100 mil trabalhadores no
Estado do Piauí, com destaque para a extração da carnaúba nos municípios de
Floriano, Picos, Campo Maior e Parnaíba.
O Piauí, Ceará e o Rio Grande do Norte movimentam 60 milhões de dólares,
anualmente, na produção e exportação da carnaúba. De acordo com o relatório da
Cadeia Produtiva da Carnaúba do Piauí cerca de 400 toneladas do produto é
contrabandeado para o vizinho estado do Ceará.
FONTE: http://piauinoticias.com
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