O piauinoticias.com noticiou esta semana que uma empresa,
um posto de combustíveis tinha sido vítima de estelionato em Floriano-PI. O
crime começou a ser praticado na sexta-feira dia 30, quando um homem ligou para
o referido posto afirmando que estaria chegando com combustíveis em caminhões,
só que um desses veículos teria dado problemas na estrada e que o mesmo
precisava de um repasse em dinheiro para pagar a manutenção e que esse
valor seria devolvido pelo seu patrão.
A quantia solicitada para depósito foi de R$ 4.980,00 em dinheiro,
sendo que esse valor foi depositado de forma online ainda na sexta-feira no
final do dia numa conta repassada pelo criminoso. Esse dinheiro pago
antecipadamente teria que ser devolvido através de um depósito, e isso foi
feito na segunda, só que quando o banco foi abrir o envelope no final da tarde
desse dia constatou que o mesmo estava vazio e imediatamente um comunicado foi
feito ao funcionário do Posto que percebendo que tinha sido vítima de um
golpe, comunicou ao patrão e empresário Marcelo Avelino, que passou a agir para
que a segunda parcela do valor solicitado, a quantia de 4.990,00 não fosse mais
repassada.
Na segunda-feira dia 02, no final da tarde o mesmo homem voltou a
ligar para a empresa e ao ser atendido pelo funcionário do Posto teria indagado
se tudo tinha dado certo. O funcionário já sabendo que tinha caído num crime
confirmou que sim, que tinha dado certo. O estelionatário por sua vez pediu que
fosse feito um novo repasse, pois o valor não tinha dado para as despesas
e como já estava no final do dia (segunda-feira), ele iria mandar um
mototaxista pegar o valor e que esse faria o depósito. Foi ai, que houve
um comunicado para a Polícia e com auxilio dos policiais civis o
mototaxista foi pego em flagrante ainda contando o dinheiro no próprio posto,
onde acabara de receber.
Levado para a Central de Flagrantes, o mototaxista teria relatado
que estava somente fazendo uma corrida e que tinha sido mandado por uma mulher
que trabalha num hotel que fica no Centro de Floriano-PI. Essa mulher, foi
também parar na delegacia e após algum tempo sendo ouvidos, e sem esclarecer o
que estava ocorrendo, ambos foram liberados, após terem devolvido os R$
4.990,00 que estavam em poder do mototaxista. A liberação do casal revoltou o
empresário que é advogado e que perdeu ainda cerca de 5.000.00.
Nessa tarde de quinta-feira o piauinoticias.com procurou o empresário Marcelo
Avelino, vítima do crime e esse, está com um advogado que vem fazendo o
acompanhamento do caso. O bacharel em direito constituído pela vítima é o
doutor Raimundo Neiva (imagem) que falou com exclusividade ao piauinoticias.com.
Disse o advogado, “O que aconteceu na sexta-feira passada na
empresa que trabalho foi um furto qualificado. O procedimento que está sendo
tomado pela Delegacia é um procedimento comum ordinário, ou seja, vai ser
através de portaria aberto um inquérito policial. No meu entender como
parte jurídica da Empresa, vejo que no momento que foi pego a pessoa poderia
ter lavrado o flagrante que daria mais rapidez a apuração do caso em si,
mas a Delegacia entendeu que precisava de mais argumentos e decidiu se situar
no rito ordinário através de portaria”.
Quando foi perguntado sobre a terceira pessoa envolvida no crime,
que seria a que fez as ligações, em relação a ela ser de Floriano-PI, ou
não, o advogado Raimundo responde, “pelo que foi apurado na noite
de terça dia 03, tudo indica que essa pessoa se encontra no estado do Mato
Grosso, mas especificamente na cidade de Cuiabá, mas como essa pessoa estava
usando uma linha móvel, ela poderia está em Floriano-PI e usando um chip de
outra cidade. Não temos certeza, é claro, mas ele entrou em contato com essas
pessoas já citadas (mototaxista e mulher do Hotel) e essas duas pessoas fizeram
todo procedimento via telefone”.
O advogado afirmou que vai esperar que o caso seja investigado
pela polícia local, que se chegue o mais rápido possível a uma decisão e disse
mais, que estará ajudando a polícia nessa investigação e coloca que o
delegado está sendo cauteloso em conduzir o caso.
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