O
substitutivo ao Projeto de Lei Complementar 98/02 aprovado pelo Senado Federal
faz o contrário, dificulta ao extremo.
Denuncia-se
na imprensa brasileira a tentativa de uma nova farra de criação de novos
municípios, com mais despesas para os cofres públicos. O substitutivo ao
Projeto de Lei Complementar 98/02 aprovado pelo Senado Federal faz o contrário,
dificulta ao extremo.
A
matéria, enviada à sanção presidencial, é criticada por deputados federais e
pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
Diz o
deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) que o projeto é "tão rigoroso e
ruim" que vai ser dificil criar municípios no Pará, onde há povoados que
ficam a mais de 700 km da sede. E repudia as notícias:
Essas
críticas feitas, às vezes, por quem não conhece a nossa realidade são nocivas,
porque o Jornal Nacional, a Rede Globo, tem uma respeitabilidade muito grande.
Quem não conhece o tema, deixa-se levar por aquela crítica, aquela análise,
aquela informação dada pela Rede Globo, como se fosse um crime criar municípios
no Brasil. Olha que vergonha!
Está
passando da hora de nós darmos condições deste País ter uma melhor regulação na
geopolítica. Como exemplo, critiquem a Alemanha, que é 20 vezes menor do que o
Brasil e tem 15 mil municípios, tem 16 Estados. Critiquem a França que, de
igual forma, tem mais de quatro mil municípios em um território oito vezes
menor do que o Brasil.
O
presidente da CNM estranha a crítica vinda da imprensa:
Como é
possível imaginarmos que quase a metade dos municípios hoje existentes não
poderia ter sua viabilidade analisada? Só nos resta concluir que o critério
estabelecido pelo projeto é notoriamente restritivo.
O PIAUÍ TEM 224
MUNICÍPIOS.
O projeto
estabelece que o Estudo de Viabilidade Municipal (EVM) deve ser precedido da
comprovação de que o povoado ou distrito a ser emancipado e o remanescente
tenham população igual ou superior a um mínimo regional.
Para o
Nordeste, apurou-se o mínimo de 8.782 habitantes. Dos 1.793 municípios da
região, 532 não atenderiam ao critério, o que corresponde a 29,7% do total. A
situação seria mais drástica no Sul, com 66,7% dos seus 1.191 abaixo da média
adotada de 12.546 habitantes.
O Norte,
que mais reivindica novos municípios, perderia 23,3% dos seus 450 municípios
(média de 6.273 habitantes). O Sudeste, 54,4% dos 1.668 municípios (média de
12.546). O Centro-Oeste, 38,2% de 466 (média de 6.273 habitantes).
O Brasil
teria 2.517 municípios a menos, uma perda de 45,2% do 5.568 emancipados.
O Piauí
teria 68, ou 30,3% dos seus atuais municípios que contam com 8.782 habitantes
ou mais. E só poderiam ser feitas emancipações em 32, que têm 17.564 habitantes
ou mais. Em boa parte, o processo (que envolve um plebiscito) só seria possível
se a população fosse dividida ao meio.
São estes
os que poderiam passar por um plebiscito após a aprovação pela Assembleia
Legislativa do Piauí dos aspectos de viabilidade econômico-financeiro,
político-administrativa e socioambiental e urbana:
1. Altos (38.822 habitantes)
2. Barras (44.850 habitantes)
3. Batalha (25.774 habitantes)
4. Bom Jesus (22.629 habitantes)
5. Buriti dos Lopes (19.074 habitantes)
6. Campo Maior (45.177 habitantes)
7. Canto do Buriti (20.020 habitantes)
8. Castelo do Piauí (18.336 habitantes)
9. Cocal (26.036 habitantes)
10. Corrente (25.407 habitantes)
11. Esperantina (37.767 habitantes)
12. Floriano (57.690 habitantes)
13. Jaicós (18.035 habitantes)
14. José de Freitas (37.085 habitantes)
15. Luís Correia (28.406 habitantes)
16. Luzilândia (24.721 habitantes)
17. Miguel Alves (32.289 habitantes)
18. Oeiras (35.640 habitantes)
19. Parnaíba (145.705 habitantes)
20. Paulistana (19.785 habitantes)
21. Pedro II (37.496 habitantes)
22. Picos (73.414 habitantes)
23. Pio IX (17.671 habitantes)
24. Piracuruca (27.553 habitantes)
25. Piripiri (61.834 habitantes)
26. São João do Piauí (19.548 habitantes)
27. São Miguel do Tapuio (18.134 habitantes)
28. São Raimundo Nonato (32.327 habitantes)
29. Teresina (814.230 habitantes)
30. União (42.654 habitantes)
31. Uruçuí (20.149 habitantes)
32. Valença do Piauí (20.326 habitantes)
FONTE: http://portalrioparnaiba.com1. Altos (38.822 habitantes)
2. Barras (44.850 habitantes)
3. Batalha (25.774 habitantes)
4. Bom Jesus (22.629 habitantes)
5. Buriti dos Lopes (19.074 habitantes)
6. Campo Maior (45.177 habitantes)
7. Canto do Buriti (20.020 habitantes)
8. Castelo do Piauí (18.336 habitantes)
9. Cocal (26.036 habitantes)
10. Corrente (25.407 habitantes)
11. Esperantina (37.767 habitantes)
12. Floriano (57.690 habitantes)
13. Jaicós (18.035 habitantes)
14. José de Freitas (37.085 habitantes)
15. Luís Correia (28.406 habitantes)
16. Luzilândia (24.721 habitantes)
17. Miguel Alves (32.289 habitantes)
18. Oeiras (35.640 habitantes)
19. Parnaíba (145.705 habitantes)
20. Paulistana (19.785 habitantes)
21. Pedro II (37.496 habitantes)
22. Picos (73.414 habitantes)
23. Pio IX (17.671 habitantes)
24. Piracuruca (27.553 habitantes)
25. Piripiri (61.834 habitantes)
26. São João do Piauí (19.548 habitantes)
27. São Miguel do Tapuio (18.134 habitantes)
28. São Raimundo Nonato (32.327 habitantes)
29. Teresina (814.230 habitantes)
30. União (42.654 habitantes)
31. Uruçuí (20.149 habitantes)
32. Valença do Piauí (20.326 habitantes)
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