Nessa noite de segunda-feira, 10/11/2014 o advogado Marlon Brito
(imagem) recebeu membros da imprensa local para uma entrevista sobre a situação
do acusado Emanuel Ribeiro Soares (Manoelzinho), que no sábado, 1º de
novembro de 2014, baleou duas pessoas e que essas terminaram por falecerem.
As vítimas dos disparos foram o jogador Edson Piauí e o cabo PM Eurival
Araujo.
O advogado contratado pela família do acusado Emanuel Ribeiro
(Manoelzinho) começou falando que está acompanhando o inquérito policial desde
a quinta-feira, 06/11/2014 quando assumiu o caso. Ele disse que já foram
ouvidas várias pessoas, cerca de cinco testemunhas no total, e afirma que as
versões dessas testemunhas são unânimes, pois o Manoelzinho teria agido
praticamente em legítima defesa, coloca Marlon Brito afirmando ainda que
inúmeras provocações teriam surgido na mesa onde seu cliente se encontrava. A
defesa afirma que (Manoelzinho) não conhecia o Edson Piauí que teria sido
convidado para se sentar à mesa por um amigo seu, identificado por Yan, também
jogador de futebol.
O jogador Piauí após um desentendimento com Emanuel teria saído do local
e ido à casa do irmão e quando retornou acompanhado do familiar que é PM
chegou a agredir fisicamente o Manoelzinho, bem como a sua esposa, conta
advogado Marlon colocando que seu cliente teria agido em legítima defesa, pois
o PM teria feito à menção de sacar uma arma.
O advogado explica mais sobre o que colocou de agressões físicas e
verbais, “Inicialmente na Bocaina houve as agressões verbais com insinuações em
relação à esposa do Manoelzinho, certo.... e posteriormente ao voltar da
residência do irmão na verdade houve as agressões físicas, tanto ao Manoelzinho
quanto à sua esposa e as pessoas que estavam com o Manoel”.
PN- COMO TERIAM SIDO
ESSAS AGRESSÕES FÍSICAS?
ADVOGADO MARLON – De acordo com
as testemunhas ao voltar da casa do irmão, o Edson bastante alterado e visivelmente
embriagado tentou agredir fisicamente o Manoelzinho chamando ele para a pista
no sentido de que houvesse o confronto físico entre os dois, chegaram
os amigos tentando separar mas, o Edson desferiu dois socos, sendo que um
atingiu o Manoelzinho e o outro a esposa do mesmo, além de um chute que ele deu
na esposa do mesmo.
PIAUINOTICIAS - ESSAS
AGRESSÕES TERIAM SIDO NO ROSTO?
ADVOGADO MARLON – Isso teriam
sido no rosto e um chute na região do abdômen da esposa do Manoelzinho.
PN – E ESSAS
INFORMAÇÕES DE QUE O PM TERIA MENCIONADO SACAR UMA ARMA. ISSO SE CONFIRMA DE
ACORDO COM AS TESTEMUNHAS DO CASO?
ADVOGADO MARLON – Existem
depoimentos divergentes. Alguns confirmam essa versão que ele teria tentado
sacar uma arma quando houve o confronto entre os dois e outros, disseram que
como foi um pouco afastado, não viram essa menção. Mas algumas testemunhas
afirma que viram ele (PM) tentando sacar uma arma e foi quando o Manoelzinho
efetuou os disparos.
PN- O SENHOR CONFIRMA A
INFORMAÇÃO DE QUE O MANOELZINHO ESTARIA SAINDO DO LOCAL (BOCAINA) QUANDO OS
IRMÃOS CHEGARAM?
ADVOGADO MARLON – Confirmo. De
acordo com as testemunhas o Manoelzinho estava entrando no carro quando o Edson
chegou.
Na entrevista advogado cita também que quando entrou no caso muitas
pessoas já tinham prestado depoimentos, mas até a manhã dessa segunda-feira, 10
de novembro de 2014, faltava ser ouvida apenas uma testemunha e que todas
contam a mesma versão sobre o ocorrido.
Quando foi perguntado sobre a apresentação do seu cliente, o advogado
Marlon disse que vai esperar a conclusão do inquérito, quando todas as
testemunhas devem ser ouvidas, para em seguida pensar na apresentação do
Manoelzinho à Justiça e enfatizou, “vamos tentar ver se com esses depoimentos
demonstra legítima defesa, para tentar revogar essa prisão preventiva e
posteriormente, apresentar ele para ser ouvido”.
SOBRE A ESPOSA DO
MANOEL EM CONHECER O EDSON.
Sobre essa indagação, o advogado afirma que o Manoelzinho e a
esposa não conheciam o jogador Edson e explicou enfatizando, “o Edson teria
sentado à mesa por meio de um amigo dele, que é jogador de futebol chamado Yan,
que jogaram juntos e esse, já prestou depoimento e sua versão bateu com
as versões das demais testemunhas, sendo a mesma versão”.
O advogado descarta qualquer tipo de contato ou desentendimento entre as
partes envolvidas num local de lazer, pouco antes da tragédia ocorrida na
Churrascaria nas proximidades do Antigo Terminal de Passageiros, bairro
Cancela.
O delegado responsável pelo caso é o titular do 1º Distrito Polical,
Walter Júnior.
POSTADO POR: Alonso Bisorão.
FONTE: http://piauinoticias.com/
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