O protesto dos agentes de endemias e agentes comunitários de
saúde, ocorreu em frente à secretaria municipal de saúde. Os servidores
municipais exigem um reajuste nos salários em cumprimento com a lei
12.994/14, aprovada há um ano pelo Congresso Nacional, e sancionada pela
presidente Dilma Roussef.
Desde 2013 que eles tentam negociar um aumento com o
prefeito que sempre alega falta de recursos para não atender o pleito. Hoje,
categoria recebe R$ 788,00 (Setecentos e oitenta e oito reais) mensais, quando
o salário devia ser de R$ 1.014 (Mil e quatorze reais). Além disso, a ajuda
recebida para aquisição do equipamento de proteção individual (EPI), como
protetor solar, está congelada em R$ 50,00 (Cinquenta reais) e o adicional por
insalubridade em R$ 157,00 (Cento e cinquenta e sete reais).
"Nós nunca tivemos direito a uma consulta com
dermatologista. Somos expostos diariamente ao sol e precisamos usar protetor
solar. Fui a um especialista por minha conta e o médico prescreveu um protetor
que custa mais do que o dobro do que é repassado. Os agentes também não recebem
novos fardamentos há vários anos", disse Desterro Matos, uma das líderes
do movimento.
Com faixas, cartazes e discursos criticando o abandono da
categoria, eles aguardam uma audiência até a próxima sexta-feira quando mais
uma vez, vão tentar uma acordo com o prefeito. Caso as reivindicações não sejam
atendidas, será realizada uma assembleia com a possibilidade de uma greve por
tempo indeterminado.
"O dinheiro para pagamento dos nossos salários vem direto
do Ministério da Saúde. Fizemos os cálculos e constatamos que existe uma
sobra de R$ 10.000,00 (Dez mil reais) mensais, dinheiro suficiente para
conceder o nosso reajuste", declarou Desterro Matos.
A carga horária de um agente comunitário de saúde é de 40 horas
semanais e os servidores prometem reduzir a jornada de trabalho pela metade,
caso o aumento não seja concedido. Um decisão, que segundo a categoria, está amparada
pela lei.
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PUBLICADA POR: AlonsoBisorão.
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