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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mãe do Manoelzinho fala pela primeira vez sobre duplo homicídio que vitimou o jogador e o PM.

Desde novembro de 2014, quando os irmãos Edson Décimo e Eurival, jogador de futebol e PM, respectivamente, foram mortos a tiros efetuados pelo acusado Emanuel Ribeiro (Manoelzinho), que a imprensa local não havia ainda procurado ouvir alguém da família, do hoje homicida que chegou em Teresina-PI na tarde de hoje dia 31 de agosto de 2015, e deve chegar nas próximas horas em Floriano-PI, após ser preso no Estado do Goiás.
No final da manhã de hoje, o piauinoticias esteve com familiares do Manoelzinho para que a mesma se posicionasse sobre o caso e encontrou a mãe do rapaz, a dona de casa Maria as Guia, de 61 anos, mãe de sete filhos, tendo o Emanoel como único filho homem.
Dona Maria que afirma não ser aposentada vivia do auxilio saúde do marido João Batista, que faleceu a cerca de dois meses, e da renda de um bar (Skina 10) que é de propriedade do Emanolzenho, estabelecimento que hoje, após a ocorrência do ano passado, está alugado.
A dona de casa que mora com um neto menor de idade no bairro Cancela afirma que vem sofrendo com o caso, tanto quanto a família dos irmãos Piauí e Eurival e disse mais, “já perdi cerca de 10 quilos, desde aquela tragédia”. Na primeira indagação sobre o caso ela respondeu.  - O que eu tenho a dizer, é que ele pague a pena dele.
Piauinoticias – Dona Maria o que a senhora tem a dizer em relação ao seu filho Emanuel, hoje preso, e dois rapazes que foram mortos?
Maria - O que tenho a dizer, é que ele pague a pena dele. Mas o meu o filho agiu em legítima defesa, pois o meu filho era incapaz de agressão, pois se ele chegasse aqui e a comida não tivesse pronta, ele dizia fica quieta, fica quieta. Não se incomodava com nada.
PN - Então,  foi  legítima defesa?
Maria - Claro! foi legítima defesa, pois desde o Palace (clube de festa) que um dos rapazes vinha provocando ele, jogando pilera na mulher e aquela confusão. Ele pegou o carro e veio aqui pra Bocaína (Churrascaria) e da Bocaina para o bar dele, que não da 100 metros.  Ai ele voltou, chegou lá disse que era pagar a conta, aí não deu certo e foi chamar o irmão. Quando esses voltaram houve os disparos, pois ele chegou a puxar o meu filho pra o meio do calçamento, todos viram. Puxou ele pela cola da camisa e disse vamos meu peixe resolver esse problema agora.
PN- Quem teria feito isso?
Maria - O jogador.  As pessoas dizem que o policial estava tirando o irmão. É ele (jogador) muito louco, pois o meu filho não tinha força para aquele homem treinado em jogar bola e aí... houve os disparos.
PN - Porque ele não se entregou?
Maria - estava com medo de qualquer coisa, pois nós não conhecemos a família das pessoas que morreram.
PN - Ele está preso, chegando a Floriano o que a família espera?
Maria- Que ele pague a pena dele. Que ele esteja em segurança porque ele fez e o que está feito, não temos como fazer mais nada.  Ele é jovem, tem pouco mais de 27anos e tem uma vida pela frente, pode planejar o futuro.
PN- A família da senhora sofreu em algum momento algum tipo de ameaça, alguma represália por parte da família das vítimas?
Maria – De jeito nenhum.  Nada. Nem na televisão eu nunca vi esse povo e aqui na minha casa eles nunca vieram. Não tenho nada a dizer contra eles.
PN - A senhora vai aguardar a chegada do Manoelzinho em casa ou deve ir onde ele estará com a polícia, seja na Delegacia ou na Vereda?
Maria - Não sei. Quem sabe é a Justiça se eu posso esperar ele, aonde vai ele chegar, mas eu queria que ele subisse direto (se referindo a Penitenciária), porque estaria bom pra mim.
PN - Tem um advogado no caso? Quem é?
Maria - Tem, eu não conheço,  mas tem.
A dona Maria disse que um genro é quem está procurando resolver as coisas pelo seu filho e que não tem recursos e disse mais, “ele está caçando dinheiro, pois a gente não tem, está muito difícil minha vida”.
A mãe do Manoelzinho teve que ser internada nesse final de semana no Hospital Tibério Nunes, no bairro Manguinha, pois passou mal e chegou a ser sedada. Ela disse que não tem apetite para se alimentar, e que tem medo do futuro, ou seja, do filho ser assassinado.
Sobre a arma que estava com o Manoelzinho, a dona Maria disse que não sabia que ele possuía arma em casa e acrescentou, “na hora que o jogador deu nele e deu um tapa na cara da mulher dele, ele não estava armado.
PUBLICADA POR: AlonsoBisorão.
FONTE: http://piauinoticias.com/site/policia

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