O
servidor Gildênio Araújo Lopes, representante do Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais, em entrevista à reportagem do Portal FlorianoNews, na
última terça-feira (25/08/2015), relatou que os servidores públicos do município
de Jerumenha-PI estão com salários atrasados devido ao Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF),
que está sendo usado para outras funções.
“O poder público municipal se encontra atrasado,
inclusive o dinheiro do FUNDEF, que é uma verba Federal, que não pode ser removida
para outras funções, e é o que está acontecendo em Jerumenha, e os dinheiros
dos funcionários estão atrasados, tem funcionário que está com dois meses,
outro com um mês e outro que já vai completa três meses”, disse.
Segundo o servidor, o
sindicato já procurou a Prefeitura e espera o repasse do dinheiro para
organizar uma assembleia.
“Nós procuramos o ministério público da
Prefeitura de Jerumenha e a gente vai entrar com ações na procuradoria de
Teresina. Não fizemos assembleia geral até agora porque estamos esperando o
repasse até o dia dez, se no dia não resolver o problema a gente vai dar um
prazo para o poder executivo”, contou.
Os recursos do FUNDEF,
citados pelo servidor, deve ser no mínimo de 60% utilizados na remuneração dos
profissionais do Magistério em efetivo exercício no Ensino Fundamental público,
e no máximo de 40% em outras ações de manutenção e desenvolvimento desse nível
de ensino.
De acordo com Gildênio
Araújo, merendeiras, serviços gerais e serviços prestados estão com vencimentos
atrasados.
“O sindicato está de plantão e fiscalizando o
dinheiro do FUNDEF que é um dinheiro exclusivo, em que sessenta por cento são para
pagamento de professores e quarenta por cento é para manutenção e para comprar
merenda escolar”, explicou.
O servidor também falou sobre uma
questão indevida entorno da gratificação de professores e outros cargos.
“Tem uma questão muito importante na cidade de Jerumenha
que é a da gratificação, onde nós temos um plano de carreira em que o professor
do segundo turno tem que ter sessenta por cento da sua gratificação, e fora a
lei específica do professor, os outros cargos na reforma administrativa diz que
só pode ter vinte e cinco por cento da sua remuneração. Têm professores que
estão ganhando cem por cento em cima do seu salário de gratificação e isso é
improbabilidade administrativa”, finalizou.
PUBLICADA POR: AlonsoBisorão.
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