Os
bancários de Floriano e de todo o Piauí se reúnem nesta sexta-feira (2), em
assembleia na capital piauiense, para decidir se irão ou não aderir à greve
nacional da classe.
A
reunião que acontece no final da tarde de hoje deve abordar as principais
reivindicações para a categoria. Caso aprovada em por votação, à greve deve
iniciar na próxima terça-feira (06/09/2016).
Entre
as principais reivindicações da categoria a nível nacional está o reajuste
salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação
nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$
3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá
no valor do salário-mínimo nacional; 14º salário; fim das metas abusivas e
assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às
terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança
nas agências bancárias e auxílio-educação.
De
acordo com o bancário florianense Normando da Silva Pereira, até o momento não
houve avanço nas negociações, uma vez que a proposta da Fenaban foi de um
reajuste de 6,5%, mais R$ 3.000 de abono para os trabalhadores. O Comando Nacional
dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8%, ao se
descontar a inflação de 9,57%.
“Até agora a única
proposta que foi colocada foi um reajuste de 6,5%, mas o abono de três mil, que
a gente entende que não contempla o que a gente está pedindo, e por conta disso
na maioria dos estados
já foi feita assembleia ontem e quase todos já aprovaram a greve por tempo
indeterminado”, disse
Normando.
Já
para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá ganho superior à
inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema
bancário.
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COPIADA POR: AlonsoBisorão.
FONTE: http://www.florianonews.com
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