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sábado, 30 de agosto de 2014

Alunos passam mal e professora os chama de drogados e bêbados.

Mais de trinta alunos do Centro Estadual Educacional Profissionalizante (CEEP) (Premem) de Floriano-PI, escola que tem sede numa área do bairro Irapuá, passaram mal nessa sexta-feira, 29/08/2014 e muitos tiveram que receber atendimento médico com urgência no Pronto Socorro do Hospital Regional Tibério Nunes que fica no bairro Manguinha em Floriano-PI.
Os estudantes de ambos os sexos estariam trabalhando na organização de uma gincana e por meio das ações programadas, segundo denúncias, estavam com atividades em excesso. Devido ao problema ter se agravado e com muitas pessoas passando mal foram acionados homens da Polícia, bem como, membros do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente para presenciar o que estava ocorrendo. Houve um corre-corre de pais de alunos que estavam preocupados com seus filhos que a todo o momento davam entrada no Hospital.
Uma estudante, a Kássia Helen narra o que houve e afirma que alunos estavam trabalhando para organizar a gincana há mais de um mês, isso porque a escola havia oferecido dez pontos em troca das atividades. Diante de tantas ações para serem organizadas os alunos não estavam tendo tempo para se alimentar, beber água e alguns estavam dormindo na casa de um  professor para poder dar conta de tanta coisa que era cobrada pelo CEEP.
Veja trechos do depoimento da estudante Kássia numa entrevista cedida ao piauinoticias.com, “os alunos passaram mais de um mês atrás das coisas da gincana porque era obrigatória para ganhar os dez pontos, e aí, durante essa gincana nós não temos tempo para comer, para beber e ontem vários alunos passaram  mal e mesmo assim, continuaram com  a gincana. Hoje (se referindo a essa sexta 29/08/2014) colocaram as atividades para a parte da tarde  porque ontem (quinta feira) tinha sido manhã e tarde e a quadra estava super quente e não tinha água para os alunos beberem. O bebedor é sujo e água estava com  um  gosto estranho e vários alunos passaram mal”.
A estudante disse ainda que devido a muitos alunos estarem passando mal, alguns foram  levados para a diretoria da escola que é climatizada e que ficou cheia e acrescentou, “na diretoria tinha cerca de oito alunos. Eu peguei a Elizabete que estava morrendo e coloquei no colo, em seguida, coloquei ela lá dentro e a diretora disse que era para tirar pois não cabia mas ninguém lá dentro e que era frescura de alunos, pois estavam todos bêbados e drogados, pois não era normal aquela quantidade de alunos estarem passando mal”.
Ainda segundo a estudante Helen, a sua colega, a Elizabeth que estava passando mal foi socorrida pela professora Tatiana que a levou ao Hospital. Helen disse mais, que uma irmã também passou mal e que nenhum professor, bem como nenhum membro da diretoria, tentou ajudar a socorrê-la.
A estudante comparou o caso como num período de carnaval quando inúmeras pessoas dão entrada no Proto Socorro do Hospital pelos mais variados problemas na saúde. “Tava pior do que carnaval cheio de alunos, era alunos sendo trazido nos braços e coordenadores dizendo que era frescura”, externa.
Ela explica ainda que de última hora foram colocados pela direção alguns vasilhames com água, mas que essa água não foi suficiente para atender a necessidade dos cerca de 300 alunos.
MÃE DE ALUNO.
A dona Francilene Silva mãe de uma das alunas que passou mal, foi acionada e esteve acompanhando a filha. Numa entrevista, ela declarou que os professores não tiveram cuidado com a saúde dos estudantes e que os mesmos estavam saindo pela manhã e chegando somente à noite. Que os alunos foram ameaçados, pois se não fossem para as atividades da gincana não tinham nota e seriam reprovados. “Por isso, os alunos estavam dando tudo de si para conseguir a meta e naquele medo o tempo todo. Uma menina está passando mal, com o coração acelerado e está no soro, e tem  outra passando mal também e muitos amigos. Vejo que é um  descaso com os alunos e a minha menina ia para lá de manhã e só voltava à noite”, conta a dona Francilene afirmando que alunos estavam fazendo atividades fora da escola, pois a mesma não estava cedida devido as ações da gincana e disse mais, que muitos estudantes estão há cerca de vinte dias sem estudar, pois estavam envolvidos com a gincana.
A dona Francilene foi mais além e declarou, “tem um  professor, o Douglas, que elas ontem ao sair de casa não retornaram e ficaram na casa desse professor. Disse que um  monte estava deitada num quarto lá, tipo assim, eu não achei tão legal, pois vocês tem casa, então tá errado né. Dizem que tinha um  monte de alunas deitadas no chão, no quarto do professor e isso não condiz”.
Dona Francilene afirmou que quer que a diretora Conceição Leal faça uma reparação, pois os alunos foram chamados de bêbados e drogados. O caso foi registrado na Central de Flagrantes da delegacia Regional da Polícia Civil de Floriano-PI.
CONSELHO TUTELAR.
Membros do Conselho Tutelar foram acionados por policiais militares que estavam no momento e colocaram que muitos menores estavam dando entrada no Pronto Socorro do Hospital. Os alunos, segundo a polícia, estavam sendo vítimas de desmaios. De acordo com a conselheira Inácia Maria, no Hospital os pacientes foram  atendidos pelo médico Helder e Dra Cristina. “Não sabemos ainda o que aconteceu, mas o fato é que cerca de mais de trinta crianças deram entrada no Hospital e os pais procuraram a Delegacia para registrar um  Boletim  de Ocorrência. Vamos aguardar um  diagnóstico médico para em seguida ter uma noção das providências que serão tomadas”, disse a conselheira afirmando uma mostra da água deve ser colhida para exames.
A professora e diretora Conceição Leal entrou em contato com a reportagem do piauinoticias.com e deve se pronunciar sobre o que ocorreu e as acusações feitas contra a mesma.
POSTADO POR: Alonso Bisorão.

Um comentário:

  1. Eu estava presente na gincana e não passei mal, logo estava dormindo e me alimentando bem e tinha condições suficientes de estar ali torcendo, gritando e dando apoio a minha equipe. Participei de varias provas e nem por isso passei mal, pois me hidratava tanto com água do bebedouro, quando de refrigerante. E eu não passava o dia e a noite na escola, só ia no horário que estudava, e no período próximo a gincana estava tendo aula até a hora do intervalo, e depois disso tinha os ensaios no qual muitos não participavam, e os que não faziam parte do ensaio estavam liberados pra ir pra casa.

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