O acirramento da disputa eleitoral de 2014, foi
além dos cadernos de política dos portais chegando a casos de polícia na
internet. Tudo por conta de postagens feitas em páginas sociais discriminando
os nordestinos que demonstraram a sua preferência pela candidata do PT, Dilma
Rousseff.
A grande maioria das postagens é de pessoas que se identificam por
pseudônimos, mas isso não impede a polícia de chegar aos seus autores, graças à
tecnologia que permite localizar o computador de onde originou a postagem, chegando
assim ao criminoso.
Esse tema foi debatido por três juristas de Floriano-PI,
pertencentes à banca de advogados Cabedo e Messias. O Advogado Arnaldo Messias
avalia com muita tristeza esse tipo de atitude. "Ninguém votou sob
pressão. Todos votaram de acordo com as suas convicções e seja qual for o
resultado, deve ser respeitado e esse tipo de comportamento que se ver nas
redes sociais deve ser repelido por todos nós brasileiros, seja nordestino ou
não", disse Arnaldo (à direita).
Avaliando de maneira jurídica, o advogado Cléber Alencar disse que
qualquer cidadão que se sentir ofendido em sua honra, pode adotar as medidas
jurídicas cabíveis. "Isso é bastante lamentável. Não foi só o nordeste que
elegeu a candidata Dilma e todo mundo tem o seu livre-arbítrio para votar em
quem quiser", concluiu Cléber (centro).
Já o advogado Leonardo Cabedo também emitiu o seu parecer acerca
desse fato lamentável. Na opinião do jurista, o resultado da votação
apresentou uma diferença de 3% o que apresenta um equilíbrio eleitoral. "A
partir daí, a presidente eleita deve trabalhar tanto para os que a elegeram,
como para aqueles que não acreditam no seu projeto. Ela deve governar para
todos de forma indistinta". O advogado disse ainda que as opiniões devem
ser respeitadas e devemos olhar pro futuro.
Informações
do JC24horas.
POSTADO POR: Alonso
Bisorão.
FONTE: http://piauinoticias.com/
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