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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Morre o menino Caio, símbolo da luta contra leucemia no Piauí.


Faleceu na manhã deste domingo (14/02/2016) o menino Caio Augusto Rodrigues Pereira, aos  08 anos de idade, vitima de insuficiência respiratória. Caio ficou bastante conhecido em Teresina devido às inúmeras campanhas que sua família fazia de conscientização para doação de medula e luta contra o câncer.  O menino foi diagnosticado com um tipo bastante agressivo de leucemia aos dois anos de idade, ele chegou a fazer dois transplantes, mas a doença sempre voltava.
HISTÓRIA DE CAIO.
Caio foi diagnosticado com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) em 25 de junho de 2010 com 2 anos e 4 meses. Foi tratado por 02 anos e meio com quimioterápicos endovenosos, sem apresentar a resposta esperada. A doença se mostrou muito resistente e agressiva ao seu pequeno corpo, apresentando várias recidivas da doença.
Por não ter obtido êxito no início do tratamento no Piauí precisou dar continuidade ao seu tratamento em SP, mudando-se para lá juntamente com seus pais. Após esse longo tratamento necessitou ser submetido ao um Transplante de Medula Óssea (TMO), já que as drogas quimioterápicas não eram suficientes para o seu caso e para sua cura.
O TMO teria que ser realizado o mais rápido possível, seus pais não eram compatíveis, ele não tinha irmãos, ficando na fila de transplantes. Diante da situação a sua mãe Lara, engravidou de outra criança, Leo, que era 100% compatível com o irmão Caio, podendo ser seu doador com apenas 7 meses. Tudo parecia transcorrer tudo bem, que o pesadelo havia acabado que o TMO, mas infelizmente o pior e inesperado aconteceu, após 9 meses do TMO a doença voltou.
Foi um novo recomeço, seus pais que estavam há quatro meses em Teresina, ainda tentando retornar as suas vidas, voltaram para SP (30/08/13), uma nova batalha, em busca da cura de Caio, drogas quimioterápicas mais fortes e um novo transplante. Contudo, a cada recidiva da doença seu corpo mais fragilizado ficava e a doença mais forte estava, era necessário usar drogas mais fortes, colocando sua vida em risco cada vez mais. Apesar das inúmeras tentativas Caio não respondia ao tratamento.
Havia sido feito tudo que a medicina disponibilizava para o tratamento dele no Brasil, até mesmo uso de drogas importadas, a doença não respondia como deveria. Caio passou a fazer parte de uma pesquisa na Itália, Graças ao Dr. Vanderson Rocha, médico que o acompanha que possibilitou sua participação nessa pesquisa que estudavam novas drogas para o tratamento da Leucemia com base em anticorpo monoclonal, Caio passou a ser cobaia.
Caio e seus pais ficaram em Roma 2 meses (18/11/13 a 16/01/14), infelizmente ele não obteve êxito no tratamento experimental, retornando a SP. Após uma nova mesa redonda com a equipe médica de SP e da Itália foi decidido que ele iniciaria um novo protocolo aqui no Brasil no Hospital Sírio Libanês. O menino iniciou seu novo tratamento, e após esse novo protocolo seus exames não mostravam mais a doença, que ele estava sem células leucêmicas, nos dando mais tranquilidade e segurança para ir para o segundo transplante com menor risco da doença voltar, agora com um doador anônimo 100% compatível, uma mulher de 38 anos residente no sul do país.
No dia 27/02/14 Caio foi submetido ao seu segundo transplante de medula óssea (TMO), realizado sem intercorrências. No dia 08/04/14 sua nova medula pegou, mas depois de 10 meses ele teve uma nova recaída e a doença retornou.
A família chegou a retornar para São Paulo, para fazer quimioterapia. Caio fazia transfusões de sangue com freqüência e na noite do último sábado deu entrada na urgência pediátrica do Hospital Unimed, com o quadro de insuficiência respiratória, onde veio a falecer. Ele havia completado oito anos de idade na sexta-feira (12). O velório e enterro serão realizados no Cemitério Parque Jardim da Ressurreição a partir das 10 horas.
Cliquem AQUI e vejam a matéria completa.
COPIADA POR: AlonsoBisorão.
FONTE: https://www.portalaz.com.br

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